sábado, 30 de abril de 2011

Alimentação Ideal


Com uma nutrição saudável e equilibrada você garante um bom desenvolvimento de seu bebê, e uma gestação melhor.

A  nutrição desempenha um importante papel na gestação. Foi demonstrado através de testes laboratoriais que dietas deficientes causam efeitos prejudiciais tanto à mãe quanto ao feto. Constatado por alguns estudos que a má nutrição materna pode ser uma causa de deficiência no crescimento, resultando em bebês pequenos e de baixo peso. 

As conseqüências da má nutrição para o feto dependem do período, severidade e duração da restrição dietética. Adicional energia, proteínas, vitaminas e minerais são requeridos durante a gravidez para suportar a demanda metabólica da gravidez e do crescimento fetal.

 Adicionando Energia à Sua Dieta

Encontrar o requerimento energético ideal é difícil, porque ele está correlacionado com o peso da mulher antes da gravidez, o ganho de peso, período da gestação e a atividade física. De acordo com as Quotas Dietéticas Recomendadas (RDAs) é necessário um adicional de 300Kcal no período da gestação, em especial no segundo e terceiro trimestre.

 Adicionando Proteínas à Sua Dieta

Ocorre a necessidade de um adicional proteíco para suportar a síntese de tecidos maternal e fetal. É importante compreender que é importante adequar a alimentação em relação a  energia e proteína. O crescimento é um processo complexo que requer mais do que um fornecimento adequado de proteínas e  energia. Para garantirmos uma gestação saudável, ocorre a necessidade de uma ingestão de vitaminas e minerais dietéticos e/ou suplementados.

 Adicionando Vitaminas e Minerais à Sua Dieta

Todos as vitaminas e minerais são de suma importância. Na gestação, podemos dar maior ênfase ao acido fólico, acido ascórbico, vitaminas B6, A, D, E, K, cálcio, fósforo, ferro, zinco, cobre, sódio, magnésio, flúor e iodo. Para suprir as nossas necessidades é extremamente importante uma alimentação diversificada incluindo cereais, produtos integrais, oleaginosas, frutas, legumes, verduras, laticínios e carnes nas quantidades recomendadas. Os minerais e as vitaminas possuem funções específicas que garantem a saúde da mãe e o perfeito desenvolvimento fetal. É fundamental que a "futura mamãe" tenha hábitos alimentares saudáveis e "escolha" os alimentos corretamente garantindo a ingestão de todos os nutrientes necessários.

 A Dieta da Mãe que Amamenta

O mesmo podemos dizer para as mães que amamentam, pois durante este período há um aumento das necessidades energéticas em função do grande gasto calórico para a produção do leite. A mãe que está amamentando não pode esquecer de ingerir líquidos em grandes quantidades, principalmente água (pelo menos um litro por dia), chás e sucos. O baixo consumo de líquido pode levar a uma diminuição da produção de leite

Precauções Necessárias para as Mães que Amamentam
 
·    Evitar grandes quantidades de café, chá preto, chocolate, alimentos com corante, alimentos light e adoçantes;
·    Não exagerar em temperos de odor forte, como o alho;
·    Não fumar nem fazer uso de bebidas alcóolicas;
·    Procurar comer peixe duas a três vezes na semana;
·    Não tomar medicamentos sem orientação médica, pois algumas drogas podem ser transmitidas para o leite.
É fundamental que essas fases "especiais de nossas vidas" sejam muito bem programadas e orientadas por profissionais competentes para garantirmos a nossa saúde e a de nossos filhos.

 Modelo de Cardápio para Gestantes

Muita atenção deve ser dada ao se elaborar uma orientação nutricional para uma gestante. O consumo de alimentos deve ser adequado para atingir as necessidades nutricionais da mãe e do feto. O planejamento das refeições deve suprir o fornecimento adicional de nutrientes para suportar as exigências metabólicas da gravidez e ganho de peso. A necessidade energética diária é individualizada variando de acordo com o peso pré-gravidez e estágio da gestação.

Exemplo de Cardápio

Café da manhã
Laticínios: leite ou iogurte ou queijo magro
Pão de centeio ou integral ou francês
Creme vegetal
Frutas ou sucos de frutas ou ambos
Lanche Matinal
Vitaminas de frutas ou leite com frutas, laticínios magros ou frutas
Almoço
Verduras e legumes crus ou cozidos, consumir todos os dias em grandes quantidades.
Arroz integral ou branco ou massas
Carnes magras, no caso de frango, sem pele ( retirar a pele no preparo)
Acompanhamento – legumes e verduras cozidos, evite frituras
Sobremesa - frutas ricas em vitamina C ou suco de frutas ricas em vitamina C - acerola, Kiwi, morango, goiaba, açai, laranja, limão, tomate e couve – antioxidante e melhor absorção de ferro.
Lanche Vespertino
Leite magro + café + bolachas ou torrada
Jantar
As preparações devem ser de fácil digestão, pois geralmente as pessoas têm atividade muito sedentária após o jantar (assistir televisão, dormir, ler, estudar).
Sopas ou saladas completas.
Caso opte pelo consumo de carne, recomenda-se a ingestão de pequenas quantidades de carne e prefira as brancas e no caso das vermelhas em preparações moídas ou em sopas.
Optar pela salada + sopa ou pela salada + lanches.
Lanches com frios magros + verduras cruas e cozidas + sucos
Ceia
Mingau de aveia + leite magro ou chá + fatia de queijo magro ou um copo de iogurte magro + uma fruta.

OBS: Não consumir frituras e pratos com molhos gordurosos, atenção ao consumo de sal e óleo.

O ideal é procurar a orientação de um profissional especializado para que a dieta seja direcionada para "você ", de acordo com as sua necessidades nutricionais, peso atual e exame laboratoriais.

Fonte: Dra. Maria Cristina Elias
Nutricionista (CRN 2299)
 

sexta-feira, 29 de abril de 2011

O Dia do Parto e Seus Direitos

Após meses de espera, finalmente você poderá ver o rostinho do seu bebê. A apreensão neste momento é normal, mas saiba que quanto mais relaxada e confiante você estiver, melhor será o seu parto. Fique atenta aos sinais de que chegou a hora para que não confunda as contrações das últimas semanas, com as contrações do parto.

Sinais

O tampão que bloqueia o colo do útero sairá da vagina com uma coloração similar a do sangue. Espere até sentir as dores características do trabalho de parto, pois muitas vezes o tampão cai dias antes do parto. O rompimento da bolsa, quando um jato de água escorre, é o sinal esperado para que você se encaminhe até a maternidade.

Neste momento, ligue imediatamente para o seu médico e o informe sobre possíveis contrações.

Quando as contrações começarem, marque o tempo de seus intervalos. A medida em que ficarem menos espaçados, mais fortes e freqüentes, você estará em trabalho de parto. No caso de contrações a cada cinco minutos, ande devagar, tome um banho morno para relaxar (se a bolsa não tiver rompido).

Ao chegar ao hospital, um médico deverá fazer exames de rotina, verificará a sua ficha médica e perguntará sobre a freqüência das suas contrações. Após vestir a roupa do hospital, a enfermeira medirá a pressão arterial, temperatura e pulsação e, o médico, provavelmente fará um exame de toque para verificar a dilatação do colo do útero. O bebê também deverá ser examinado, através do apalpe da barriga e com a avaliação do batimento cardíaco, realizado com um estetoscópio de Pinard ou um sonar. Este exame é importante para avaliar se o bebê está recebendo a quantidade de oxigênio adequada e suficiente durante as contrações.

O pai da criança tem papel fundamental neste momento. Durante as contrações, procure dar apoio e carinho à sua mulher, lembre-a das técnicas de respiração, massageie as costas dela, dê-lhe água, apóie suas solicitações e jamais se magoe se ela se irritar com você. O nervosismo dela é normal.

Na hora do parto respire da forma indicada pelo médico,concentre-se nesta respiração, confie e siga todas as orientações dos especialistas. Boa sorte!

Licença de Maternidade e Paternidade

A mulher trabalhadora tem direito a uma licença por maternidade de 120 dias consecutivos, 90 dos quais necessariamente a seguir ao parto, podendo os restantes ser gozados, total ou parcialmente, antes ou depois do parto.

Nas situações de risco clínico para a trabalhadora ou para o nascituro, impeditivo do exercício de funções, independentemente do motivo que determine esse impedimento, caso não lhe seja garantido o exercício de funções e ou local compatíveis com o seu estado, a trabalhadora goza do direito a licença, anterior ao parto, pelo período de tempo necessário a prevenir o risco, fixado por prescrição médica.

Em caso de internamento hospitalar da mãe ou da criança durante o período de licença a seguir ao parto, este período será interrompido, a pedido daquela, pelo tempo de duração do internamento.

Em caso de aborto a mulher tem direito a licença com a duração mínima de 14 dias e máxima de 30 dias.

É obrigatório o gozo de, pelo menos, seis semanas de licença por maternidade a seguir ao parto.

A trabalhadora grávida pode gozar parte da licença por maternidade antes do parto desde que informe a entidade patronal e apresente atestado médico que indique a data previsível do mesmo.

A informação referida deve ser prestada com a antecedência de 10 dias ou, em caso de urgência comprovada pelo médico, logo que possível.

Tal disposição é também aplicável em situação de risco clínico, para a trabalhadora ou para o nascituro, que seja distinto de risco específico de exposição a agentes, processos ou condições de trabalho, se o mesmo não puder ser evitado com o exercício de outras tarefas compatíveis com o seu estado e categoria profissional ou se a entidade patronal não o possibilitar.

Licença de paternidade

O pai tem direito a uma licença de cinco dias úteis, seguidos ou interpolados, no primeiro mês a seguir ao nascimento do filho.

O pai tem ainda direito a licença, por período de duração igual àquele a que a mãe teria direito, nos seguintes casos:

·         Incapacidade física ou psíquica da mãe, e enquanto esta se mantiver;
·         Morte da mãe;
·         Decisão conjunta dos pais.

No caso previsto na segunda alínea o período mínimo de licença assegurado ao pai é de 14 dias.

A morte ou incapacidade física ou psíquica da mãe não trabalhadora durante o período de 98 dias imediatamente a seguir ao parto confere ao pai os direitos previstos supra.

O trabalhador que pretenda gozar a licença por nascimento do filho deve informar a entidade patronal com a antecedência de cinco dias relativamente ao início do período, consecutivo ou interpolado, de licença ou, em caso de urgência comprovada, logo que possível.

O trabalhador que pretenda gozar a licença por paternidade em caso de morte ou incapacidade física ou psíquica da mãe, deve informar a entidade patronal, apresentar certidão de óbito ou atestado médico comprovativo e, sendo caso disso, declarar qual o período de licença por maternidade gozado pela mãe, logo que possível.

O trabalhador que pretenda gozar a licença por paternidade, por decisão conjunta dos pais, deve informar a entidade patronal com a antecedência de 10 dias e:

·         Apresentar documento de que conste a decisão conjunta;
·         Declarar qual o período de licença por maternidade gozado pela mãe, que não pode ser inferior a seis semanas a seguir ao parto;
·         Provar que a entidade patronal da mãe foi informada da decisão conjunta.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

A um passo da Gravidez

Detectando o período fértil

O período fértil da mulher tem como duração, de três a quatro dias antes da ovulação (quando o ovário expeli um óvulo) até três dias após a mesma. A razão disto é que os espermatozóides podem sobreviver até 72 horas dentro do organismo feminino e o óvulo até 48 horas depois da ovulação (em casos excepcionais até 72 horas), a menos que ele seja fecundado, é claro.

Para a mulher, principalmente a que tem um ciclo irregular, a melhor maneira de determinar o período fértil, é prestar atenção nas mudanças físicas e hormonais do corpo, que acontecem a cada mês, e se familiarizar com os sinais que a ovulação apresenta.

Vejamos agora, as mudanças mais acentuadas que ocorrem durante o ciclo menstrual e quais os métodos de controle que você pode utilizar para detectar o seu período fértil:

Desconforto ou dores abdominais

20% das mulheres sentem no período próximo à ovulação, leves cólicas ou dores no abdômen, que podem surgir no lado correspondente ao ovário que irá expelir o óvulo e durar de alguns minutos a algumas horas. A este fenômeno damos o nome de dismenorreaintermenstrual (Mittleschmerz). Embora possa ter outras causas, se estes sintomas ocorrerem mais ou menos 14 dias antes da próxima menstruação, pode ser indício de ovulação.

Controle do Muco Cervical (Método de Billings)

Existem vários tipos de secreções vaginais, uma delas é o muco cervical, uma secreção natural da mulher que se modifica durante o ciclo menstrual, em termos de volume, textura e aparência, dando pistas sobre a fertilidade da mulher.

O papel fundamental deste muco, durante a época fértil, é nutrir, proteger e ajudar os espermatozóides a chegarem a seu destino, ou seja, percorrerem o útero e penetrarem nas trompas para irem de encontro ao óvulo.

Fase pré-ovulatória (período "seco"):

Logo após o final da menstruação, devido aos baixos níveis de estrógeno e progesterona, algumas mulheres não são férteis, pois não secretam muco, ou secretam muito pouco, que nesta fase se encontra grosso, opaco (branco ou amarelo), pastoso e se quebra quando esticado. Quando a mulher tem um ciclo menstrual muito curto, o período "seco" é ausente ou reduzido em dias.

Fase ovulatória (período fértil):

À medida em que a ovulação se aproxima, as criptas cervicais começam a produzir uma maior quantidade de muco, que a cada dia que passa, vai ficando mais fino, líquido, leitoso e escorregadio. Isso ocorre em razão do aumento da produção de estrógeno, e a mulher já pode notar uma sensação de umidade (sinal de fertilidade). No período onde é mais fácil engravidar, o muco fica transparente, claro, escorregadio e elástico quando em contato com os dedos, indicando que a ovulação está por vir. Quanto mais elástico o muco estiver, mais fértil a mulher estará. O dia do ápice da elasticidade do muco corresponde ao pico da secreção de estrógeno e, fisiologicamente, antecede a ovulação por não mais que três dias. Muitas mulheres comparam o muco desta fase com a clara de ovo, porém ele pode ser amarelado ou avermelhado.

Fase pós-ovulatória (período "seco"):

Aproximadamente quatro dias após o dia do ápice da elasticidade do muco, e devido ao aumento dos níveis de progesterona e diminuição de estrógeno, o muco diminui, volta a ser opaco e perde a elasticidade. Este período já não é mais fértil e a mulher entra no período "seco" pós-ovulatório, que vai até o final do ciclo menstrual.

Como verificar as características do muco:
                
Observe o muco todos os dias, introduzindo os dedos polegar e indicador na vagina. Depois separe os dedos a fim de verificar o aspecto do muco e sua elasticidade, que pode atingir uma distensão de 15 a 20 mm no dia do ápice.

Pontos importantes:

- A eficácia deste método de controle, quando utilizado corretamente, é de 75% a 85%.
- O aspecto do muco é muito mais importante que a quantidade. Isto é, o que mais interessa é sua aparência e textura.
- Se você estiver com algum corrimento vaginal, provocado por infecções no local, você pode se confundir, levando-a à uma interpretação errada do muco. Portanto, este método não deve ser utilizado na presença de corrimentos.
- Um simples stress, viagens, atividades físicas em excesso, medicações, alterações hormonais, cistos de ovário e muitos outros fatores, podem alterar a data da sua menstruação, da sua ovulação, assim como do seu período fértil.
- Se você estiver com alguma dúvida quanto a utilização deste método de controle, não deixe de pedir orientações ao seu médico ou a um profissional de saúde. 

Controle da Temperatura basal

Após a ovulação, que ocorre aproximadamente 14 dias antes da próxima menstruação, a temperatura basal da mulher pode aumentar em torno de 0,3 a 0,4 grau, e segue alta até o início da próxima menstruação, e caso a mulher engravide, ela ficará elevada durante toda a gravidez. A elevação não pode ser sentida, a não ser que se utilize um termômetro para detectar esta tão desprezível diferença.

O aumento da temperatura é provocado pela produção de progesterona, que por sua vez, é estimulada pela liberação do óvulo.

A mulher estará na fase de maior fecundidade de um a dois dias antes da sua temperatura chegar ao nível mais alto.

terça-feira, 26 de abril de 2011

A defesa do leite materno no combate à asma

Que a amamentação exclusiva durante os primeiros meses de vida do bebê é importantíssimo para o seu desenvolvimento e crescimento ninguém mais duvida. Não dá nem para contar nos dedos a quantidade de benefícios que o leite da mamãe proporciona ao bonitinho que surgiu no mundo. Pesquisadores informam que a amamentação também pode ser uma arma contra a asma.

 
A asma é uma doença inflamatória dos brônquios e tem como sintomas tosse, chiado no peito e falta de ar. A frequência com que a asma aparece é variável, mas constantemente prejudica as brincadeiras, sono e estudos da criança que apresenta essa doença respiratória.

O estudo feito pelo Instituto Karolinska, na Suécia, destaca que a mãe ao amamentar exclusivamente seu bebê durante pelo menos os primeiros quatro meses transfere para o filho anticorpos e proteínas que podem impedir o aparecimento de infecções.

Os estudiosos suecos avaliaram cerca de quatro mil crianças, sendo estas acompanhadas até os oito anos de idade. Os resultados da pesquisa indicam que as crianças que foram amamentadas exclusivamente por pelo menos quatro meses de vida apresentaram menor ocorrência de asma do que as crianças que foram amamentadas por menos tempo.

Segundo os resultados da pesquisa, bebês alimentados exclusivamente pelo leite materno por quatro meses ou mais de vida têm 37% menor risco de asma. Outra conclusão do estudo é que o aleitamento materno foi associado a uma melhor função pulmonar aos oito anos de idade.

Poderoso leite - Outro estudo feito com 7.000 crianças e adolescentes entre seis e 15 anos, feito na Universidade de Sunderland (Reino Unido) indica que as crianças amamentadas exclusivamente até os seis meses de vida tiveram menores taxas de prevalência de asma, rinite e eczema, e o efeito foi mais evidente em meninos do que em meninas.

Amamentar é bom tanto para a mamãe quanto para o bebê e esse benefício é levado para o resto da vida dos dois. Siga as orientações necessárias e busque ajuda para que a sua amamentação seja realizada adequadamente.


Amamentação diminui o risco cardíaco nas mamães


Amamentar é proporcionar aos bebês todos os nutrientes e proteção que os pequenos precisam durante os seis primeiros meses de vida. Isso é uma afirmação que a maior parte das mamães já sabe de cor e salteado.
Agora, nem todos sabem que amamentar faz bem para a saúde da mamãe. E se afirmarmos que amamentar diminui o risco da mamãe sofrer de doenças do coração? Quase nenhuma sabe.

Um estudo publicado na revista “Obstetrics and Gynecology” relata que amamentar diminui o risco de doenças cardíacas no futuro. O trabalho analisou 139.681 mulheres após passarem o período da menopausa e destacou que o grupo de mulheres que amamentou seus bebês por pelo menos um mês apresentou pressão arterial mais baixa, menor nível de colesterol e menor incidência de diabetes que são os grandes vilões das doenças cardíacas.

Autora do estudo e professora de Medicina da Universidade de Pittsburgh, Eleanor Bimla Schwartz afirma que o risco de se ter algum problema cardíaco caiu 10% nas mulheres que amamentaram seus filhos até mais de um ano de idade.

As doenças cardiovasculares são as principais causas de morte entre as mulheres. Estimular a amamentação, segundo o estudo americano, diminui os riscos das mulheres apresentarem fatores que levem à doenças cardíacas

Mais benefícios - Lembramos, ainda, que amamentar traz outros benefícios para a mulher, como perda do peso ganho com a gestação, o corpo volta ao normal mais rápido, menor risco de hemorragias pós-parto, menor o risco de alguns tipos de câncer e menor o risco de anemia.

Amamentar não é fácil e nem natural, procure um especialista como pediatras e fonoaudiólogos que possam dar orientações corretas de como amamentar sem o risco de desmame precoce.

Dicas

O ideal é que o bebê receba somente leite materno até os seis meses de vida.

O bebê precisa abocanhar toda a auréola do seio para poder se alimentar corretamente e não machucar a mamãe.

Lembre-se sempre que não só o bebê ganha com a amamentação, a mamãe também recebe muitos benefícios.

A alimentação da mamãe durante a amamentação


Não existe mulher com o leite ruim ou leite fraco. Toda mãe produz o leite ideal para o seu filho. Portanto, nada de colocar mil caraminholas na cabeça achando que o seu bebê não está sendo bem alimentado.

É claro que mesmo assim toda mãe acaba se preocupando com o que come durante o período de aleitamento. As perguntas não param. Será que posso comer isso? Será que aquilo pode ser forte demais para o bebê?

A Dra. Sílvia Maria Baliero Nigro garante que não há razão para se preocupar. "A princípio não há alimentos proibidos para a nutriz. Em situações de suspeita de alergia alimentar no bebê, em aleitamento materno exclusivo, cujo diagnóstico é bem difícil, pode-se pensar numa dieta hipoalergênica para a mamãe".

O correto é manter uma alimentação sadia, com bastante leite, água e sucos, para estimular a produção de leite. Alguns bebês podem ser sensíveis a um determinado tipo de alimento que a mãe consome, então, se ingerir temperos fortes, por exemplo, fique de olho na reação do bebê. Ele pode ficar agitado ou apresentar alguma alergia. O ideal é optar por alimentos mais saudáveis.

É bom lembrar que durante a amamentação não há razão para iniciar uma dieta. Ela pode comprometer a produção e a quantidade de leite e, conseqüentemente, prejudicar a nutrição do bebê. Para produzir uma boa quantidade de leite, a mãe necessita de uma alimentação balanceada, com aproximadamente 2500 calorias por dia, e muitos copos de água ou qualquer outro líquido, além de relaxar bastante. Ela pode aproveitar para descansar durante os períodos de sono do bebê, deixando afazeres e compromissos para outras pessoas. Nessa fase, todos têm que ajudar.

As mães vegetarianas devem redobrar os cuidados com a alimentação e se certificar de estar ingerindo vitaminas e minerais suficientes para alimentar ela e o bebê. Uma consulta com um nutricionista pode ser a melhor opção para elaborar um cardápio adequado, com refeições e lanches saudáveis.

E é claro que remédios, bebidas e fumo não combinam com amamentação. A mãe que amamenta deve lembrar sempre que essas substâncias perigosas podem ser transferidas para o leite materno. É por isso que a amamentação é contra-indicada para mães que sejam dependentes químicas.