domingo, 29 de maio de 2011

10 dicas para estimular a criança a andar

O que você pode fazer para ajudar seu filho a dar os primeiros passos da vida dele 

“Meu filho andou com 11 meses.” Pronto! Basta ouvir isso de outra mãe para você entrar em desespero com o seu filho que acabou de completar 1 ano e ainda não anda? Fique tranquila! Leia esta reportagem até o fim e você vai ver por que não é preciso desespero e o que pode fazer para ajudar seu filho nessa etapa do desenvolvimento dele. Mas lembre-se: o principal estímulo em qualquer fase é o que carinho que você dá a ele, todos os dias.

Esqueça as comparações

Essa é a primeira dica porque é também motivo de ansiedade dos pais. Não há uma idade certa para a criança andar, e sim um período - entre 10 e 18 meses - para que isso aconteça. Se o seu filho só deu os primeiros passos sozinho com 1 ano e 4 meses, e o da sua irmã com 1 ano, não quer dizer que ele tem um atraso neurológico ou neuromotor ou que foi pouco estimulado por você. É o tempo dele! Apenas isso.

Deixe-o explorar

Deixe o bebê experimentar o chão, fazer suas próprias rotas, procurar os melhores caminhos, descobrir texturas com os pés e as mãos. Claro, fique sempre por perto.


Incentive

Você pode, por exemplo, se colocar a um metro da criança e chamá-la. Ela irá se esforçar para chegar até você. Também pode ajudá-la a ficar em pé na ponta do sofá para que caminhe até a outra – onde você a espera. Usar brinquedos é outra dica. Afaste-os para que seu filho, aos poucos, tente pegá-los.


Com as suas mãos

Eles adoram! Segure as duas mãozinhas do seu filho e vá caminhando junto com ele. Depois, segure apenas uma, até que ele se sinta seguro e você consiga soltar a outra. Tenha calma. Isso pode não acontecer na primeira vez. Segure a ansiedade!


Dê segurança

A posição ereta e os primeiros passos significam um novo mundo para o bebê. A capacidade de locomoção o leva a se arriscar – é aí também que a atenção dos pais será decisiva. Se seu filho tropeçar ou derrubar algo, alerte-o de forma carinhosa. Broncas agressivas ou impacientes podem retrair a criança e até atrasar seu desenvolvimento motor.


Não o assuste

OK. Dá até um frio na barriga de ver aquele bebê andando todo desengonçado a ponto de cair a qualquer momento. Mas a sua postura é fundamental para que ele não se assuste (isso pode até atrasar o tempo de ele andar). Se por acaso, cair para trás e bater a cabeça, socorra-o, mas sem (pelo menos mostrar para ele...) desespero. Então, conforte-o e observe se não fica sonolento ou vomita. Se perceber qualquer modificação no comportamento do seu filho, ligue para o médico.


Esqueça o andador

Além de ser responsável por acidentes com crianças, o acessório, diferente do que se imagina, não estimula a criança a andar. Ao contrário. O andador pode atrasar o desenvolvimento psicomotor do seu filho, fazendo com que leve mais tempo para ficar de pé e caminhar sem apoio. Isso sem falar que ele encurta uma etapa importante, o engatinhar.


Calçado ideal?

O melhor é deixar seu filho descalço. Além de dar mais aderência, ao sentir o chão, ele se sente mais seguro. Meias antiderrapantes também são boas opções, principalmente para os dias frios. Esqueça calçados duros demais. Opte por tênis molinhos, confortáveis e no tamanho certo.


Um lugar diferente

Leve seu filho para passear num parque ou numa praça. Um bichinho ou uma folha grande de árvore pode aguçar sua curiosidade e ser um estímulo para que queira andar e chegar mais perto.


Sobre quinas, móveis e mais

Ao mesmo tempo que é uma delícia ver seu filho andar, nessa fase (que inclui o engatinhar) é preciso ficar atento com tudo o que estiver aos olhos dele. Uma toalha de mesa que pode puxar, quinas de móveis, escadas, objetos pequenos e pontiagudos e até móveis fáceis de virar. Com todas essas sugestões, vale reforçar: “Aproveite essa fase do andar. Aproveite todas as fases da criança, sem neura”, diz Edilson Forlin, ortopedista pediátrico do Hospital Pequeno Príncipe (PR).



Fontes: Edilson Forlin, ortopedista pediátrico do Hospital Pequeno Príncipe (PR); Hamilton Robledo, pediatra do Hospital São Camilo (SP); Luiza Batista, coordenadora de políticas públicas da ONG Criança Segura; Maria Amparo Martinez, pediatra do Hospital Santa Catarina (SP). 

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Meta na fertilização in vitro é transferir cada vez menos embriões

Cientistas canadenses reforçam os riscos de gestações gemelares e abrem a discussão sobre a transferência de apenas um único embrião para o útero da mulher 


Quem resiste diante de um carrinho de bebê circulando com gêmeos ou trigêmeos? Cena cada vez mais comum nos dias de hoje, devido a técnicas de reprodução assistida, é também um motivo de preocupação da comunidade médica, por conta das complicações que as gestações gemelares trazem para mãe e filho. Uma análise recente, realizada por pesquisadores da Universidade de Montreal (Canadá), mostrou que limitar o número de embriões transferidos durante a fertilização in vitro (FIV) poderia prevenir 40 mortes de recém-nascidos a cada ano naquele país.

Em 2005, no Canadá, 29% das gestações por FIV foram de gêmeos e 1% trigêmeos, de acordo com a pesquisa. Ainda segundo os cientistas, se no procedimento fosse transferido apenas um único embrião, haveria apenas três pares de gêmeos a cada 100 nascimentos, e nenhum trigêmeo. Mas é nesse ponto que a prática, adotada no primeiro procedimento da mulher em países como Bélgica (onde o governo paga o tratamento), ganha discussão. Ao transferir menos embriões, reduz-se o risco de gestação gemelar (uma vez que todos podem resultar em gravidez), porém também diminui a chance de a mulher engravidar. Isso pode ser um problema principalmente se a mulher já tiver idade avançada, já que ela tem menos tempo para novas tentativas e os óvulos são considerados menos saudáveis. “Ainda assim, nada é garantido, porque o útero pode não estar bom. E não há hoje um marcador eficiente para analisar o útero”, diz Emerson Barchi Cordts, ginecologista e especialista em reprodução humana do Hospital São Luiz (SP).

Outra questão é o valor. Cada tentativa pode custar em torno de R$ 15 mil. Como há casais que só têm dinheiro para fazer isso uma única vez, muitos médicos se sentem pressionados para transferir até três embriões. O que muitas famílias não sabem, no entanto, é que embora seja lindo ter gêmeos, os riscos de uma gravidez gemelar são enormes.

No Brasil, este ano, entre as novas normas de reprodução assistida aprovada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) está a quantidade de embriões que podem ser transferidos, determinado por idade. Ou seja, até 35 anos, dois; entre 36 e 39, três; e 40 anos ou mais, quatro. “Hoje, somos campeões em gestações gemelares, mas tudo indica que esse quadro vai mudar. O médico tem que respeitar essa diretriz”, diz Emerson.

Enquanto na concepção natural o risco de engravidar de gêmeos fica em torno de 1% na FIV essa possibilidade passa para 25%. O perigo maior está nas gestações de trigêmeos. O índice de prematuridade desses bebês é enorme (mais de 60%), e muitos podem ter problemas de retardo de desenvolvimento neuropsicomotor, precisando de cuidados especializados durante a vida. O pré-natal também é mais complicado, uma vez que aumenta a chance de a mulher ter problemas cardíacos, de hipertensão e diabetes gestacional.

Segundo Emerson, ainda não existe hoje uma técnica que assegure qual embrião tem 100% de chance de sucesso de gravidez, mas há procedimentos que ajudam. Um deles, explica, utilizado em algumas clínicas, é aguardar mais tempo para transferir o embrião para no útero. Em geral, isso é feito três dias depois da fertilização do óvulo, porém, nessa época, todos parecem bons. Esperando dois dias mais, acontece uma seleção natural, em que alguns podem parar de se desenvolver. Então são menos a serem escolhidos. “O ideal hoje é tentar usar o máximo da metodologia do laboratório para estudar a qualidade do embrião, escolher melhor e transferir em menor número”, reforça.

Fonte: Revista Crescer

sábado, 21 de maio de 2011

Estudo indica a retirada das amígdalas e adenoide para estimular crescimento

Pesquisa brasileira mostra que a cirurgia em crianças que sofrem com hipertrofia de tais glândulas melhoraria a produção do hormônio responsável pelo crescimento


Você, certamente, conhece alguém na faixa dos 30 e poucos anos que teve que retirar as amígdalas e adenoide. Há alguns anos, esse procedimento era muito comum para acabar com infecções recorrentes de garganta (conhecida como amigdalite). Atualmente, o número de cirurgias realizadas é muito menor porque existe mais diversidade de antibióticos e acesso aos tratamentos. Por isso, as infecções são esporádicas e se resolvem sem que seja necessário a extração dessas glândulas.

Mas uma nova pesquisa realizada pelo Hospital Edmundo Vasconcelos, em São Paulo, mostrou um novo motivo para a retirada desses órgãos: ajudar no crescimento das crianças. O trabalho foi feito com 26 crianças entre 3 e 8 anos que apresentavam hipertrofia, ou seja, um aumento no tamanho das amígdalas e adenoide. Essa obstrução prejudica o sono, provocando ronco e apneia.

O objetivo do estudo foi verificar se havia também interferência na produção do hormônio do crescimento - já que ele é liberado durante o sono - e se os níveis melhorariam após a cirurgia. Os médicos fizeram exames para dosar a quantidade de hormônio do crescimento IGF-1 (Fator do Crescimento do Tipo Insulina 1) nas crianças antes de serem operadas e um mês depois da cirurgia

"Em todas elas, verificamos um aumento significativo do hormônio", diz a otorrinolaringologista Gabriela Robaskewicz, do Hospital Edmundo Vasconcelos e uma das autoras do estudo. Segundo a especialista, estima-se que cerca de 12% da população infantil apresente algum tipo de distúrbio respiratório do sono. Os pais precisam saber que roncar ou dormir e respirar de boca aberta não é normal e pode prejudicar também o crescimento da criança.

Mas vale ressaltar que a indicação da cirurgia não é para fazer crescer mais ou ganhar peso. Isto pode acontecer como consequência, um sinal de que a obstrução estava causando prejuízo. Mesmo nesse caso, apenas um otorrinolaringologista será capaz de avaliar a necessidade da retirada das amígdalas e adenóide.

Fonte: Revista Crescer

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Mariah Carey bebeu cerveja escura para aumentar a produção do leite

 O mito de que a bebida pode ajudar no aleitamento oferece risco para o bebê. Saiba a seguir o que faz diferença (mesmo!) para você garantir o leite do seu filho



A notícia de que a recente mãe de gêmeos Mariah Carey estava tomando cerveja no hospital para estimular a produção de leite agitou os tabloides no exterior na última semana. Inclusive, uma assistente social havia sido chamada ao local depois de uma denúncia de que havia pacientes ingerindo bebidas. Em entrevista ao programa da CNN Showbiz Tonight, na última quinta (12), o marido da cantora, Nick Cannon, acredita que a confusão toda aconteceu depois que alguém ouviu a sugestão de uma enfermeira à esposa para que ela tomasse cerveja escura. Como ela tomou uma pequena quantidade, o fato, segundo Cannon, foi usado contra eles. Mas, afinal, esse conselho que Mariah recebeu faz algum sentido?

Tomar cerveja escura é apenas um dos mitos populares que escutamos por aí de como seria possível aumentar a produção de leite. E vale reforçar que bebidas alcóolicas durante o aleitamento – assim como na gravidez – oferecem risco ao bebê. “Tudo o que a mãe come ou bebe pode passar pelo leite e chegar até o filho, em maior ou menor quantidade”, diz Alexandre Pupo Nogueira, ginecologista e obstetra do Hospital Sírio-Libanês (SP). Mães que ingerem muito álcool enquanto amamentam prejudicam o desenvolvimento da criança, desde a estatura até atraso do desenvolvimento neuropsicomotor.

Na lista de sugestões milagrosas entram a canjica e canja de galinha. “O que acontece é que a produção de leite demanda uma energia grande e esses alimentos são muito calóricos, com um tipo de carboidrato de absorção rápida pelo corpo. Isso aumentaria a energia corporal e também poderia ajudar na produção do leite. Mas nada disso é preciso”, afirma Alexandre. O que faz diferença é manter uma alimentação balanceada e ingerir caloria de maneira equilibrada ao longo do dia e não em picos como nos casos acima. E, principalmente, beber muito líquido.

Vale reforçar que o principal estímulo para a produção de leite materno é a sucção que o bebê faz no mamilo da mãe - processo que estimula a produção da prolactina e, assim, o leite. O bem-estar da mulher também é item fundamental. Segundo o especialista, uma das principais causas de não produção do leite é o estresse. Por isso, lembre-se de que o leite não vai aparecer assim que o bebê nascer.

Durante os primeiros dias, quando o que sai do seio é o colostro (riquíssimo em anticorpos, que serve como uma vacina para proteger o seu filho), o bebê vai consumir a reserva de gordura que acumulou dentro do útero, porque esse alimento inicial não nutre. Por isso, é normal ele perder peso nesse começo e recuperar aquele que nasceu por volta do 10o dia. Não tem nada de leite fraco aí! Fique tranquila. Só por volta do terceiro ou quinto dia é que você vai notar a mama mais pesada, dura, que pode até dar uma sensação de calafrio. É o momento em que a produção de leite começa – e a partir de quando o bebê começa a ganhar uns quilinhos também. Confira aqui mais dicas de como garantir que a amamentação dê certo e como enfrentar os contratempos que podem surgir nos primeiros dias. E aproveite esse momento especial e de cumplicidade – só seu e do bebê!

Fonte: Revista Crescer

terça-feira, 17 de maio de 2011

Qual é o melhor anticoncepcional para cada fase da sua vida

Este ano a pílula anticoncepcional completa 50 anos. E uma novidade: um novo método que a mulher pode usar assim que tiver o bebê. Saiba mais

Há cinco décadas, surgia a pílula anticoncepcional, que protegia a saúde da mulher e dava a ela o porder de escolher quanto tempo esperar para engrevidar. Uma invenção capaz de revolucionar não só o mundo feminino, mas as relações em si, independentes do sexo. Criada em 1960 e distribuída no Brasil pela primeira vez em 1962, é, ainda hoje, a forma mais utilizada quando se trata de métodos contraceptivos. Segura, ela é a opção número um de cerca de 23% das mulheres em idade reprodutiva.

Hoje, tantas pesquisas e aprimoramentos depois, a pílula anticoncepcional não é mais sinônimo de doses extremas de hormônios. As baixas dosagens ajudam a evitar uma gravideza e também colaboram para regular o ciclo menstrual, combater a acne, diminuir a formação de cistos ovarianos, reduzir a incidência de doença benigna de mama e combater a deficiência de ferro, entre outros.   


Contraceptivo em uma versão pós-parto

E é justamente no ano em que completa meio século que uma de suas “versões mais modernas” chega à rede de saúde paulista. Os implantes contraceptivos não são mais novidade, mas a possibilidade de sair do hospital com seu bebê e seu bastão anticoncepcional já instalado sob a pele é. Um estudo realizado com 40 mulheres em Ribeirão Preto consistia em implantar um liberador do hormônio embaixo da pele da mulher de 24 a 48h após o parto. A recomendação anterior dos órgãos de saúde pedia uma lacuna de seis semanas, o que acabava comprometendo a adesão de muitas mães. Esse anticoncepcional é apresentado em forma de bastão, tem quatro centímetros de comprimento, e é colocado na camada subcutânea, liberando hormônio etonogestrel por três anos. Apesar das inúmeras vantagens, quem quiser se ver livre deste problema antes mesmo de voltar para casa depois do parto, deve estar a par de que este não será um procedimento barato. Ainda não disponível em redes públicas, o bastão custa R$700 , sem contar os valores da inserção cirúrgica. “Agora, nossa luta será provar que o custo-benefício desse método é vantajoso para o Sistema de Saúde no Brasil e colocá-lo na rede pública. Basta calcular o que se gasta com pré-natal, parto e manutenção dessas crianças”, explica a professora Carolina Sales Viera Macedo, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto.


O melhor contraceptivo para você

O bastão é uma das formas que você pode usar para evitar uma segunda gravidez. Veja aqui uma lista com os demais contraceptivos. Converse com seu médico e veja o que é melhor para você:

Barreira

Dentre os métodos considerados de “barreira”, que impedem a chegada do espermatozóide ao óvulo, estão, além da clássica camisinha:

Diafragma

De borracha ou silicone, ele recobre o colo uterino e pode ser reutilizado. Ele deve ser colocado cerca de 15 minutos antes da relação sexual, e deve ser retirado até 6 a 8 horas depois. Existem algumas alterações anatômicas que impedem seu uso.
Dispositivo Intra-Uterino (DIU)
O DIU é um dispositivo geralmente feito de cobre, colocado dentro do útero. Existem dois tipos principais: o DIU de cobre, disponível no sistema único de saúde, e o DIU com hormônio, de alta eficácia e que apresenta uma ação especial de alterar o muco do colo uterino, impedindo que os espermatozóides cheguem ao útero. O DIU é colocado pelo médico, de preferência durante o período menstrual, e apresenta durabilidade de alguns anos.

Hormonais

Além deles, existem os métodos de contracepção hormonal, que carregam, geralmente, associações de tipos de estrogênio e progesterona, como as pílulas anticoncepcionais, já citadas no início da matéria. Outras opções são:

Contraceptivos Injetáveis

Assim como em suas variações orais, as injeções anticoncepcionais ministram ao paciente uma dose combinada e específica de hormônios. São dois tipos – mensal e trimestral. Ambas apresentam extrema eficácia e a vantagem de só ter que se preocupar com isso de tempos em tempos.

Implantes

Em cápsulas ou bastões, são implatados sob a pele e liberam doses de hormônios aos poucos. Podem durar até três anos.

Anel Vaginal

São anéis de plástico com hormônio que são inseridos dentro da vagina, e deixados por três semanas. Depois deste período o anel é retirado por uma semana e depois recolocado, reiniciando o ciclo.

Adesivos Cutâneos

Seguindo a idéia dos implantes, um adesivo recheado com hormônios é colado, desta vez, sobre a pele, liberando doses do anticoncepcional ao longo do mês.

Pílula do Dia Seguinte

Como o próprio nome já diz, esse é um tipo de medicamento que deve ser usado somente em casos de emergência, e esporadicamente. Além da quantidade de hormônio existente ser maior que as pílulas convencionais, o índice de falha não é baixo. Se usada com mais freqüência, pode trazer problemas para a mulher, como alteração no ciclo menstrual.


Contracepção Cirúrgica

Laqueadura

O método consiste em esterilizar a mulher bloqueando as trompas de falópio para que o espermatozóide não consiga chegar ao óvulo. Para realizá-la são utilizados anéis de plástico, clipes de titânio, corte e/ou ligamento das trompas entre outras técnicas.

fonte: Luana Martins Spoll, estudante de psicologia e voluntária em hospitais públicos da região do ABC.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Peixe pode reduzir possibilidade de parto prematuro

É o que diz um estudo feito com 852 grávidas nos Estados Unidos. Veja outras vantagens do consumo desse tipo de proteína na gestação


Um estudo recentemente publicado no jornal Obstetrics and Gynecology concluiu que entre as mulheres grávidas que apresentavam risco de parto prematuro, aquelas que consumiam porções de peixe algumas vezes por semana diminuíam a probabilidade de dar à luz antes do tempo.

Ainda não se sabe ao certo qual a relação direta do peixe com o parto prematuro, mas os pesquisadores enfatizam que os resultados comprovam a indicação médica de que grávidas devem comer cerca de duas porções deste tipo de proteína por semana.

Liderada pelo Dr. Mark A. Klebanoff, do Nationwide Children's Hospital de Columbus, em Ohio (EUA), a pesquisa incluiu 852 gestantes com risco maior que o normal de sofrerem um parto prematuro. Cerca de 70% das entrevistadas confessaram comer no mínimo meia porção de peixe uma vez por semana, durante os cinco primeiros meses de gestação. Destas, 36% tiveram seus bebês antes do tempo. Já a análise feita com mulheres que comiam peixe somente uma vez por ms mostrou que destas, 49% delas pariram com antecedência.

Em uma visão geral, pesquisadores concluram que as mulheres que consumiam duas ou três porções de peixe por semana eram 40% menos prováveis a ter um parto prematuro. Mas não questão apenas de comer mais peixe, explica Dr. Klebanoff. O médico atenta que os dados não significam que quanto mais se consuma a proteína, melhor. Como em qualquer dieta, o equilíbrio é fundamental.

Benefícios do peixe

Que o peixe é uma opção saudável de proteína, você já sabe. O alimento é conhecido por sua quantidade considerável de ômega 3, ácido-graxo que faz bem ao cérebro e ao coração. A nutricionista Maria Angela Ricco explica que o consumo de peixe pode acelerar o metabolismo do feto e acelerar o desenvolvimento cognitivo. Os tipos mais recomendados de peixe para consumo na gravidez são os de água fria como o atum, o salmão e a sardinha e eles devem ser consumidos, não só durante a gestação, como na amamentação também, lembra a nutricionista.

Mas mesmo que o peixe seja considerado uma carne magra, ele contém gorduras e deve ser consumido com bom senso. Cozido ou assado são as melhores opções. Evite o peixe cru, que pode desencadear uma infecção intestinal ou, pior ainda, a contaminação por toxoplasmose. Para preservar o ômega 3, evite fritá-lo. Isso porque a alta temperatura do óleo altera a substância.

Fonte: Revista Crescer

Os primeiros dentes do bebê

Não existe uma regra sobre o momento exato em que vai nascer os primeiros dentinhos do seu filho. Veja como amenizar o desconforto que eles podem causar


Uma das maiores dúvidas dos pais é a época certa do nascimento dos primeiros dentes de seus filhos. Se você pesquisar na internet ou mesmo em livros, haverá sempre uma tabelinha que pode, em vez de ajudar, alarmar mais ainda quem tem filhos com dentinhos “preguiçosos”. Não é que devemos condená-las, as tabelas são apenas estimativas aproximadas, e não regras.

O desenvolvimento de cada criança depende da genética, alimentação, hábitos, história clínica. São tantos fatores que não existe idade certa nem para início nem fim da fase de troca de dentição. Por isso, não fique impressionada se metade dos bebês do playground sorrirem cheio de dentes e o seu estiver ainda “banguelíssimo”. Não tenha pressa, tudo vem a seu tempo.

Para alguns bebês, a chegada dos dentes é extremamente tranquila. Quando você se dá conta já estão lá como mágica, de uma hora para a outra. Para outros, é um desconforto sem limites, com direito a lágrimas, noites maldormidas, coceira insuportável, gengiva mais espessa, bem vermelha e muita baba. Isso tudo é resultado da pressão exercida contra o tecido das gengivas à medida que a coroa do dente rompe as membranas. A mãe adepta da homeopatia pode fazer uso da “Chamomilla” ou “Calcarea carbonica”, dependendo da recomendação do médico.

A mãe que segue outros métodos deve oferecer ao bebê algo duro para massagear as gengivas, como mordedores à base de gel, que podem ser mantidos em geladeira e usados no momento em que o incômodo começar. O frio provoca uma sensação anestésica local, aliviando a dor. Nos casos em que a irritação da gengiva dificulta a alimentação do bebê, um anestésico tópico pode ser utilizado na gengiva inflamada, mas só com autorização prévia do seu pediatra.

O bom é que essa fase vai passar! O importante é ficar calma, para que você possa estar preparada para enfrentar esse momento com seu bebê da melhor maneira possível. Boa sorte!

Campanha de vacinação contra gripe foi prorrogada em SP, RJ e MG

Grávidas e crianças de até 2 anos podem ser vacinados gratuitamente até o dia 20 de maio. No resto do país, o prazo é hoje (13/05)



A Campanha Nacional de Vacinação de 2011 contra a influenza encerra nesta sexta, dia 13 de maio na maior parte dos estados. Em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, ela foi prorrogada até 20 de maio. Crianças de 6 meses a 2 anos, gestantes e profissionais da área da saúde, além de idosos e da população indígena estão incluídos nos grupos que serão vacinados gratuitamente. A vacina protege contra os três principais vírus da gripe que circulam no hemisfério Sul, entre eles o da influenza A (H1N1).

Só a região Sudeste deve receber em torno de 14,3 milhões de doses da vacina, que são suficientes para o grupo estimado em 13,1 milhões de pessoas. Em todo o país, espera-se imunizar cerca de 23,8 milhões de pessoas. Até a semana passada, no entanto, no estado de São Paulo só haviam sido vacinados 30% das gestantes e 43% das crianças.

O motivo da ampliação da vacina contra gripe foi determinada pela Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações, após pesquisas epidemiológicas sobre comportamento das infecções respiratórias. As complicações deste vírus - como pneumonias bacterianas ou agravamento de doenças crônicas já existentes - acontecem com facilidade nesses grupos, que são mais vulneráveis. Por isso, a vacinação ainda é a melhor forma de conter uma nova epidemia.

Os pais devem levar as crianças duas vezes aos postos de vacinação, pois meia dose será aplicada em cada vez. É essencial que a criança retorne ao posto de saúde 30 dias após receber a primeira dose para que a segunda seja aplicada.

Quem será vacinado

Toda a população de 60 anos ou mais, toda a população indígena (acima de 6 meses de vida), crianças com idade entre 6 meses e 2 anos, gestantes e profissionais de saúde.

Contraindicações

A restrição é para pessoas que têm alergia à proteína do ovo. Pessoas com deficiência na produção de anticorpos, seja por problemas genéticos, imunodeficiência ou terapia imunossupressora, devem consultar o médico primeiro. Se o seu filho estiver resfriado, também é necessário aguardar que ele se reculera para receber a vacina.

domingo, 15 de maio de 2011

Mamaço coletivo no Itaú Cultural ganha o apoio da direção do local

Com cerca de 50 mães, a manifestação, que aconteceu nesta quinta (12), defendeu o aleitamento materno e a possibilidade de as mulheres poderem amamentar em qualquer lugar.


Nesta quinta-feira (12/05), um evento diferente fez parte da programação do Itaú Cultural (SP). Um mamaço coletivo aconteceu no local como forma de manifestação depois que a antropóloga Marina Barão foi impedida de amamentar seu filho no local. Sua história chegou, primeiramente ao Facebook e, por meio dessa rede social e de outras, as mães puderam se organizar, mesmo depois de um pedido público de desculpas de Eduardo Saron, diretor do centro.

Marcado para 15h, o mamaço contou com a participação de cerca de 50 mulheres e seus bebês. Dessa vez, tudo estava organizado para recebê-los. Com dois espaços disponíveis para elas - o próprio local de exposição, onde Marina foi impedida de amamentar, e o auditório -, as mães puderam, ainda, assistir a um documentário sobre aleitamento materno e ouvir uma cotação de história. No final, um momento de bate-papo com direito a lanches e sucos. 



Até mulheres que nunca passaram por uma experiência como a de Marina estavam no centro cultural. Carla Raiter, professora e mãe de um menino de 2 meses, afirmou que já viu pessoas olhando constrangidas para ela. “Também ouvi dizer que era melhor se eu colocasse um paninho no colo enquanto amamentava o Gael”, contou. Mesmo com um bebê de menos de 1 mês, Camila Campelo fez questão de comparecer. “É uma causa em que acredito e que merece ser investida, por mais que eu ainda não tenha vivenciado uma situação ruim”, explicou ela.

Para Marina, o ato valeu a pena. “Daqui para frente, espero que erros de orientação não aconteçam mais”, afirmou. O Itaú deixou claro que a funcionária que abordou a antropóloga não havia sido bem orientada – é proibido comer no espaço de exposições, mas há, claro, uma exceção para a amamentação. Saron, no fim, até brincou com a situação. “Sou pai há 8 meses. Quando minha mulher soube o que tinha acontecido aqui, quis me bater”, contou.

Segundo Ana Cristina Duarte, doula e a primeira a levar a história para o Facebook, o encontro foi fundamental para que outros espaços tenham a consciência de que não podem impedir uma mãe de amamentar o seu filho. “Demos o nosso recado. Quando o assunto é amamentação, nada passa batido. As mães se mobilizam mesmo”, disse. Um final feliz a favor de um gesto que só traz benefícios - para a mãe e o bebê.

 Fonte: Revista Crescer

Que tosse é essa?

Saiba quais são as mais comuns, como identificar e tratar cada uma delas.

 
Tosse purulenta: além do nariz obstruído, a criança tem muito catarro e pode apresentar febre. Esses sintomas podem indicar sinusite. Se confirmada, é preciso tratar com antibiótico e fazer lavagens com soro.

Tosse de cachorro: é a mais estridente. São duas as opções. A primeira é aquela que a criança fica rouca e acorda de madrugada com falta de ar. Se isso acontecer, abra a janela do quarto e deixe-a respirar o ar frio, que ajuda a descongestionar. Se o sintoma não aparecer leve-a ao pronto-socorro. Outra possibilidade é ela acordar com tosse apenas. Inalação costuma funcionar neste caso.

Seca: não há catarro, mas o nariz não para de escorrer. Pode ter sido causada por resfriado e incomoda mais à noite. Lave as narinas com soro e, se persistir, o médico pode indicar um inibidor.

Importante: Se a febre persistir por 48h ou a falta de ar não passar logo, ligue para o pediatra.

Fonte: Gilberto Petty da Silca, pneumologista e professor adjunto da Universidade Federal de São Paulo